O Estado – Três vereadores têm adotado postura mais crítica ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Antônio Marcos Silva, o Marquinhos (DEM), Chaguinhas (PP) e Cézar Bombeiro (PSD), apontam para a escassez de ações efetivas do gestor municipal e para a falta de diálogo com a Câmara.
Marquinhos, que na legislatura passada atuava na base de Edivaldo, mudou de postura. O parlamentar, de segundo mandato, apesar de ainda não ter anunciado rompimento, tem criticado a atual gestão do pedetista.
Presidente da Comissão de Educação do Legislativo Municipal, Marquinhos chegou a apresentar requerimento junto à Mesa Diretora da Casa para convocação do secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa, medida que o deixou mais afastado do prefeito.
“A minha mudança de postura foi em função dos inúmeros problemas da educação no nosso município. Desde o início desta legislatura tenho cobrado melhorias no setor, mas temos observado que o prefeito Edivaldo não consegue reagir diante do caos instalado”, disse à Câmara News.
Outro parlamentar que tem dedicado tempo, na tribuna da Câmara, para criticar as ações de Edivaldo, é Chaguinhas.
A exemplo de Marquinhos, o vereador também já questionou a atuação do município no setor de Educação. No fim de abril, ele comentou a possível substituição de Moacir Feitosa na pasta.
“Se o professor Moacir Feitosa tivesse discernimento e lealdade com ele próprio já deveria ter entregado o cargo, uma vez que, para mudar a realidade atual, só milagres de santos fortes e todos juntos ao mesmo tempo. O sucessor de Moacir Feitosa é um dos responsáveis pelo sucateamento do sistema e outros sérios e graves problemas, todos de conhecimento da classe política e do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, que não adotou as devidas e necessárias providências para a apuração dos fatos. A verdade é que a maior parte das unidades de ensino da Prefeitura de São Luís vai funcionar precariamente, e as demais estão entregues à própria sorte”, enfatizou.
Sem diálogo – Já Cézar Bombeiro, criticou Edivaldo por falta de diálogo com os parlamentares, e não atendimento das demandas apresentadas pelo Poder Legislativo.
“Nem sequer a capina de uma escola a gente é atendido”, disse e completou: “Fui eleito, estou nesta Casa há quatro meses, e até agora, ainda não conversei com o prefeito. Estou do lado do questionamento do colega Sá Marques (PHS) feito aqui nesta Casa: o que estamos fazendo aqui então?”.
Cézar Bombeiro afirmou que os requerimentos apresentados pelo Legislativo não são atendidos por Edivaldo e disse que não há respostas da Prefeitura de São Luís aos projetos aprovados na Câmara. Para ele, essa postura denota falta de respeito por parte do pedetista.
Acho que os vereadores não estão acompanhando as ações que a prefeitura têm feito na cidade, como nos bairros João de Deus e a zona rural do Quebra Pote.
E eu acho que vc não está vivendo a realidade da situação das escolas com dezenas fechadas sem terem iniciado as aulas e sem falar nas obras eleitores eleitoreiras paradas. Edivaldo é um fracasso como gestor, melhor seria se ele renunciasse ao cargo e deixasse são luis se reerguer.
O Brasil está em crise, e as coisas não estão faceis. mais vamos ter fé que tudo vai melhorar.
Melhorar? Na gestão de Edivaldo, acho difícil porque já está no quinto ano de mandato e é como se estivesse estagiando para adquirir experiência, com dezenas de escolas fechadas Onde trabalho é um exemplo, fez uma licitação da merenda escolar e a empresa vencedora já está no site da transparência com um valor de 8 milhões, isso mesmo oito milhões em valor empenhado, mas com um detalhe a empresa nunca assumiu porque a SP Alimentacao continua nas escolas, mas o contrato com a outra já está em vigor e a Semed não explica nada. Tantos recursos da educação e esta pasta é o maior fracasso desse desgoverno que a única coisa que sabe fazer é agradar aliados. Ainda tem gente que acha que quando um político faz o que é sua obrigação está prestando um favor a população. Eu tou cansada desses demagogos, mentirosos que usam do discurso arma de convencimento para ludibriar os incautos.